quinta-feira, abril 18 2024

Por Davi Garcia

[contém spoilers do ep. 8×10] A comparação pode ser exagerada, mas assistir House nessa temporada final tem sido quase como ver a morte lenta e dolorosa de um parente doente que um dia já vendeu saúde e força, mas que agora poucos ainda visitam. Fato é que a série virou refém de uma fórmula cansada e amparada por repetições, personagens secundários insuportáveis (existe alguém mais chato do que o Taub e a Park no mundo das séries hoje?) e por situações que mostram House mais interessado em provocar o chefe do que em encontrar o diagnóstico correto pro paciente da vez. A falta de criatividade é tanta, que nesse episódio vimos House às voltas com dois pacientes tentando viver como soldados confederados (em idas e vindas para o hospital que só serviram para preencher tempo) e com uma história aborrecida envolvendo uma adolescente que passou a viver nas ruas depois de brigar com a mãe outrora viciada em drogas. O episódio, aliás, só não foi totalmente intragável porque por alguns breves momentos tivemos a chance de ver House agindo como o babaca que fala verdades incovenientes na relação que estabelece com os parentes de seus pacientes, como fica claro quando ele afirma: “tenho que achar uma cura [para a doença], não resolver sua vida.”  Isso, contudo, é muito pouco. Finalmente deixarão House descansar em paz.

2 comments

  1. Faz um tempo já que acho o Chase o melhor personagem da série. Tomara que os roteiristas tenham notado, visto o 8×11.

  2. E08S11 foi um ótimo episódio.. fora do formato padrão. Vamos ver se até o fim da série eles mantenham o nível.
    Será ótimo ver House em boa forma novamente.

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