quinta-feira, março 28 2024

sense8

[Parte 1 sem spoilers] Uma DJ islandesa que vive em Londres; um policial de Chicago; um motorista de van de Nairóbi; uma empresária coreana que secretamente compete em vale tudo; um ator mexicano que esconde um segredo; uma farmacêutica indiana; um ladrão de cofres alemão e uma ativista transexual de São Francisco. São oito pessoas que não tem absolutamente nenhuma correlação entre si e Sense8, primeira produção de Andy e Lana Wachowski para a TV, promete unir estas histórias. E consegue muito bem.

Fato é que “Os Wachowski”, como agora se auto-intitulam, já estavam ficando com o crédito baixo após terem concebido Matrix e transformado o Cinema e a ficção científica em 1999. De lá pra cá foram poucas obras lançadas e quase nenhum sucesso. Mas Sense8 não é pretensioso como Cloud Atlas ou desastroso como Jupiter Ascending, tornando este o primeiro grande acerto da dupla como roteiristas desde V for Vendetta, de 2005.

Sense8-2

Sense8 é difícil de explicar e provavelmente foi difícil conceber, pois envolve um complicado esforço multinacional em termos de logística de produção, já que a série se passa praticamente ao redor do globo e em locações reais. Como já sabíamos pelos vídeos promocionais, os oito personagens citados acima são sensates (traduzidos como “sensitivos”) e aos poucos descobrem serem capazes de compartilhar experiências e memórias entre si.

O grande mérito de Sense8 é justamente aquilo que poderá afastar muitos espectadores da tela da Netflix à princípio: a falta de explicação imediata para o que está acontecendo. O piloto do drama não é nada expositivo, assim como os dois episódios seguintes que foram disponibilizados para avaliação. A trama tem início quando a personagem inominada interpretada por Daryl Hannah (Kill Bill) comete suicídio e aparentemente “ativa” algo nestas oito pessoas, que passam a dividir uma conexão sensorial que começa com sons, emoções e sensações físicas e evolui para verdadeiras “alucinações reais” até certa ingerência na vida uns dos outros, mas sem seguir qualquer tipo de padrão.

Sense8-1

Cada personagem possui uma história que é logo bem delineada e os episódios conseguem ao mesmo tempo apresentá-las e desenvolvê-las sem jamais perder o ritmo e de forma impressionantemente balanceada. Mesmo quando um ou outro personagem toma mais tempo de tela (como o policial de Chicago ou a DJ de Londres), aquilo acontece para servir à um avanço na série como um todo. Costurando através destas realidades temos o personagem de Naveen Andrews (LOST), inicialmente apresentado como “Jonas”, que possui um controle mais avançado de suas habilidades e apresenta o objetivo de guiar os sensitivos a caminho de algo maior.

Ainda que possua elementos já conhecidos do público, Sense8 passa a impressão de estarmos vendo algo inédito e diferente, reativando a experiência de assistir a Matrix pela primeira vez. Aqui, contudo, o grande trunfo não são os efeitos visuais, mas sim os recursos narrativos que fazem com que nos importemos com os personagens e seus problemas quase que imediatamente, somada à belíssima diversidade dos temas abordados. Destaque para a trama de Nomi Marks (Jaime Clayton), uma ativista transgênero que luta por direitos igualitários enquanto precisa ouvir sua própria mãe chamando-a pelo seu nome de nascença e a da executiva/lutadora Sun (Doona Bae). O começo é bastante promissor.

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[Parte 2 com spoilers] Toda boa obra de ficção científica que possui grandes doses de fatores “etéreos” como esta precisa seguir um conjunto de regras bem estabelecidas e que não devem ser quebradas. É isso que a separa de produtos descartáveis que exploram o sobrenatural, mas que a cada novo episódio introduzem elementos que ferem a sua premissa. Mas isso não ocorre aqui (ainda bem). Passados os primeiros episódios que estabelecem a trama e os problemas de seus oito protagonistas, Sense8 aos poucos vai liberando informações que melhor situam o espectador nesta realidade até que possamos compreender, como eles, o que são os sensitivos e quais são as “Leis” deste mundo.

Poderíamos classificá-los como “mutantes” pelas explicações de Jonas, mas a diferença genética desta espécie é tênue. Eles fazem parte de um “cluster” de pessoas que possuem uma leve mutação genética e que experimentaram simultaneamente a primeira troca de oxigênio ao nascerem (o que faz que todos tenham exatamente a mesma idade), independente de onde estavam. E por ser uma espécie capaz de compartilhar a dor, o sofrimento e as emoções, os sensitivos encaram a vida de forma diversa dos demais.

Por isso, os melhores momentos de Sense8 ocorrem quando os membros do grupo passam a se ajudar mutuamente como um grande organismo simbiótico e, independente de suas habilidades – artes marciais, interpretação, farmacêutica, treinamento policial, hacking e até mesmo tendências crimonosas -, cada um pode acessar o que o outro está vivenciando e contribuir em tempo real. Além disso, à medida em que esta noção de “compartilhamento” é ampliada no grupo, a série passa a ter as mais memoráveis e apoteóticas cenas, muitas delas embaladas por uma trilha-sonora eclética e contagiante (o fim do episódio 1×04 ao som de “What’s Up” do 4 Non Blondes é belíssimo). Aliás, vamos rever?

[youtube video=https://www.youtube.com/watch?v=iXM6-qg2RA8]

Assim quando “Van-Damme”, por exemplo, precisa escapar de um bandido no Quênia, ele é ajudado tanto por Sun quanto por Will (e aquela cena com a van dando o “chute” na moto foi espetacular) e a habilidade em “mentir” do resignado ator Lito vem a calhar em um momento crucial na encruzilhada em que Wolfgang se encontra. Este, por sua vez, foi imprescindível ao ajudar na fuga de Riley justo quando eles precisavam de alguém destemido para realizar um determinado ato e assim por diante. É aí que Sense8 toca no tema mais universal e de fácil identificação por qualquer ser-humano neste planeta: a solidão e a necessidade que temos de ajudar e sermos ajudados. Ao constatarem que não estão sozinhos, aquelas pessoas se tornam verdadeiros heróis uns dos outros sem nunca terem pisado juntos no mesmo solo (e toda a mecânica do que os sensitivos podem compartilhar e a ameaça da organização comandada pelo Dr. Susurros tornam a série mais rica, mas sem perder o foco).

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Repleta ainda de momentos catárticos como a de uma luta de vale tudo na Coreia do Sul que se conecta diretamente com um assalto à mão armada na África através de raccords temáticos, sem contar nas maravilhosas cenas de intimidade entre os sensitivos que vão desde uma experiência sexual compartilhada até a incrível sequência que revela como todos vieram ao mundo, o roteiro e a direção dos Watchowski se conecta à montagem e à produção impecável, fazendo de Sense8 é uma experiência televisiva intrigante, única e emocionante que evidencia a habilidade de seus realizadores em contar uma grande história. Essa é a melhor série que a Netflix pôs no ar até agora. Que venham mais temporadas!

5star

Sense8 estreou sexta 5 de junho, em todos os territórios Netflix.

[youtube video=https://www.youtube.com/watch?v=jjgpqLWCqMI]

74 comments

  1. Quantos episódios foram disponibilizados para vocês?

  2. Essa é a série que, após tantas saídas doutras bem como estreias concretizadas e prometidas, eu mais aguardo. E, após ler essa matéria, não sei se irei aguentar até o grande dia!
    “O grande mérito de Sense8 é justamente aquilo que poderá afastar muitos espectadores da tela da Netflix à princípio: a falta de explicação imediata para o que está acontecendo.” Eu não estou junto com os “muitos” então, essa confirmação pôs mais lenha na fogueira.

    Se tudo for como espero: prevejo uma noite em claro com uma bacias de pipoca e PC ligado!

  3. Eu achei a série meio maluca. Aquela cena em que o núcleo indiano começa a dançar de uma hora para outra é estranha. A série não e um musical. Sei lá. É a série mais esquisita que eu já vi. Muito enrolada e quase não evolui nada.

  4. que delícia ler essa review. tava com MUITO medo de ser mais um desastre de ficção científica. tá cada vez mais difícil achar algo realmente bom do gênero.

  5. Não que isso seja parâmetro, mas no IMDB a série teve classificação 9.1 nas primeiras horas e já caiu pra 7.8, o que em termos de série indica algo mediano. Vou esperar o Ligado em Série lançar reviews dos próximos episódios, coisas dos Wachowski atualmente são ciladas.

  6. Sinceramente essa série eu achei uma droga, tem mais sexo do que qualquer outra coisa, eu aguardei ansiosa por uma série boa e é tudo isso. Aff pelo trailer poderia ser bem melhor viu.

  7. Quando lança a segundo temporada, já vi toda a primeira to alucinada querendo saber

  8. Estou gostando muito, muito mesmo! O trabalho para com todas as personagens é muito bom e toda a coerência dos episódios é brilhante. Wachowskis estão se redimindo. A construção da mitologia é intrigante e interessante, semelhante a Matrix. Cada episódio foca mais em alguns personagens e menos em outros, mas ninguém fica completamente de fora. Há cenas lindas, com excelentes trilhas sonoras. Há personagens mais ligadas à mitologia, outras menos, mas imagino que a importância de todos virá mais para frente. Por enquanto, só elogios a Sense8!

  9. talvez vc não conheça a muito da cultura indiana,.. os filmes deles são repletos dessas danças… entao para mim que ja conhecia um pouco da cultura indiana pareceu bem um estereotipo retratado na tela o que é bom pois faz pessoas como vc conhecer um pouco de outra cultura.

  10. Não lançaremos “reviews” de episódios isolados, nós preferimos fazer uma análise geral da série e mantemos a cotação. A crítica da primeira temporada foi atualizada acima.

  11. Assisti a primeira temporada em 1 dia. Nao consegui parar. Curti muito.

  12. Eu to sem palavras c essa série…. Preciso da segunda da temp urgente.

  13. Excelente texto, tão bom quanto a série…Não achei nenhum spoiler…Aliás, esse é o tipo de série que é difícil você soltar um spoiler, não acha?? rs

  14. IGN classificou a serie toda como medíocre… então acho que nao vou perder meu tempo vendo :P

  15. Tem pouquíssimo sexo, principalmente comparada a outras séries como Spartacus e Sons of Anarchy. Tem é sexo gay, que muita gente, independente de gênero, revira os olhos.

  16. Empatia traduz Sense8. Ou vc é uma pessoa que sabe o que é isso e vai entender como e pq ela se desenvolve de tal maneira, ou vc não tem isso e vai se prender aos preconceitos e/ou a pouca amostra de um plano central, que existe mas é ofuscado pelas histórias individuais excelentes de cada personagem.

  17. Bruno ótima critica, não é sempre que concordo com o que você escreve, mais respeito e te acho um excelente profissional, que tem na minha opinião um dos melhores sites pra buscar informações sobre series…e dessa vez concordo 100% com o que você disse, assisti aos 12 episódios e quando acabou ficou aquele gosto de quero mais e a tristeza de esperar 12 meses pra mais 12 horas dessa excelente serie….mais uma vez obrigado ao ligado em serie pelo ótimo material…..

  18. Gostei muito da série, apesar de esperar por uma ficção cientifica com doses de ação todo episódio, encontrei um drama sobre o cotidiano desses sensates que certamente irá evoluir nas próximas temporadas, e isso não atrapalhou minha experiência com a série. Obs: Capheus não foge do bandido na África do Sul, mas sim no Quênia.

  19. Realmente, é uma série enrolada, se você olhar pelo lado mitológico da serie, onde espera saber exatamente o que é um sensate, porque eles são isso, quem é a organização e porque estão atrás dos sensate, sim, se você ver a serie esperando apenas isso, então realmente, a serie vai parecer enrolada, mas agora se você ver ela acompanhando as historias de cada um, vendo suas evolução, é simplesmente a melhor serie que existe.

  20. Só uma correção no texto, não é África do Sul, mas no Quênia.

  21. Na minha opinião a série se perde, tramas mal colocadas, desconexas. Vi até o oitavo episódio e absolutamente nada contribuiu para minha pessoa. Simplesmente não te prende, por não ter uma verdadeira história e muito menos lógica, podem argumentar que Lost também não tinha nos primeiros episódios, mas pelo menos te prendia e dava vontade de ver o próximo episódio para entender a trama, o que não aconteceu nesta série. Já no quarto episódio queria desistir, insisti acreditando que algo iria mudar, mas nada. Sem contar as cenas apelativas e desnecessárias de homossexualismo. Sou hétero, não tenho absolutamente nada contra, mas achei desnecessárias e ilógicas. Enfim, não recomendo, mas cada um tem sua opinião.

  22. Ótima crítica, Bruno. A série é exatamente isso. Acabei de terminar e ainda estou naquele momento em que a gnt fica preso no mundo de uma série fantástica e ñ quer sair de jeito nenhum. A cena com a música “What’s up” foi mágica, a experiência sexual foi tudo e os nascimentos me fizeram chorar litros. Quero a segunda temporada JÁ! PUTA SÉRIE BOA! A melhor da Netflix com certeza!

  23. Eu acabei de ver a temporada inteira, e falar que foi a melhor coisa que a netflix ja colocou no ar, foi algo meio precipitado da parte de vcs

  24. É só uma opinião deles, Zé!! Todos tem direito a uma (afinal, onde tem escrito que opinião tem que ser unanime)… Precipitado aqui só esse teu comentário.

    Aprende a respeitar, aceitar e segue em frente.

  25. Sense8 me proporcionou grandes momentos, seja na cena da orquestra, cantando 4 Non Blondies ou nas cenas de sexo, estas últimas dirigidas com maestria. Gravar uma cena de sexo, e mais especificamente uma orgia, sem que cai no gráfico e no pornográfico é difícil, mas a série consegui conduzi-la de forma que você a te deixar com tesão e emocionado, filmando-a de forma bela.

    Sobre a cinematografia não há o que se discutir. Câmera, takes, planos que te fazem estar ao lado dos personagens e os momentos vividos por ele. Me surpreendi que os mesmos criadores de Speed Racer, não fizeram uso do mesmo estilo de edição que o filme tinha. Será que os Wachowski não gostaram do resultado filme na obra que foi para o cinema?

    A série poderia ter apreendido com Orphan Black e desaprendido com Lost, que segredos devem ser dados de forma homeopática, sem deixar várias dúvidas no telespectador para que este não ficasse confuso, o que me deixa na incerteza se a série irá se perder i deixar vários dos segredos sem explicação. Uma solução para isso, que ao meu ver foi o que ela melhor me proporcionou, foi a empatia que conseguiu criar com os personagens. Como eu gostaria de lutar como a Sun?! Ou ter a simpatia e o amor que Capheus tem pela sua mãe?! Até mesmo Lito que tem a trama mais rasa, tem seus momentos de brilho com o amor por Hernando e as atuações canastronas muito boas. Nunca tive vontade de conhecer o México, mas Lito, Hernando e Sense8 me deram vontade de conhecer o país, ainda que não tenha mostrado muito da cidade.

    Sobre a série ser o melhor lançar do Netflix até hoje, sem sincero e consciente, tendo a concordar com a opinião, ainda que ache que alguns pontos podem ser melhorados. A única outra série do serviço de streaming que teve uma 1ª boa foi House of Cards, mas que em alguns episódios debandou pro exagero maniqueísta.

    Alguns momentos clichês, o gay intelectual, a foto que foi parar em mãos erradas, o policial que curte um rabo de saia, existem em excesso e poderiam ser diminuídos, mas nada que te desmotiva a acompanhar os episódios. Se na 2ª temporada a série focar mais nos personagens e deixar os excesso de segredos de lado, acho que poderá ser um grande sucesso memorável.

  26. Realmente é uma série boa. Não precisavam dar tanta conotação as cenas de sexo, absolutamente desnecessárias, mas segue a mesma tendência de programas de TV e novelas.

  27. cara vc e louco, o meu comentario nao contem nenhum tipo de desrrespeito, agora o seu sim chamando quem vc nem conhece de ze, a proxima vez seja mais educado. E com certeza eles escreveram essa materia, para todos fazerem a critica que quiserem. Como alguem pode pedir respeito, e soltar um comentario tao ofensivo como o seu ? E nem vou ficar discutindo com vc, vc pode escrever o que quiser aqui nem vou perder mais meu tempo te respondendo. E nao fique mais usando palavras que ofendam pessoas no seu comentario amigo, venha aqui e discuta como uma pessoa educada, sem agredir as pessoas. Afinal foi a minha opniao sobre a critica deles e sobre a serie. APRENDA A RESPEITAR, ACEITE E SIGA EM FRENTE

  28. Já vi tudo e to pensando em rever, série magnífica.

  29. estou adorando cada minuto ,qd terá a proxima temporada?

  30. estou no episodio 8 mas ja com dó que vai acabar no 12 esperando muitas surpresas

  31. Nossa como vocês puxam saco da Netflix! A serie é 3 estrelas, ou seja boa, a direção e a fotografia é coisa de cinema mesmo, mas o roteiro e o desenvolvimento nem é muito bom, parece um The Walking Dead, muito dialogo, muito drama, muitas questões e os 5 minutos finais sempre chocantes para você ver o próximo episodio. Com certeza se não fossem os irmãos Watchowski a serie seria pior…

  32. Ainda mais quando esse outrém é o IGN. AHUAHUAUHAHUAUHA

  33. gostei muito da série, o enredo é interessante ,só achei um pouco pesado demais algumas cenas, assisti toda a temporada em um dia,muito top!

  34. Vi tudo e adorei. Andei lendo algumas criticas e já vi que eu e os críticos/experts raramente, quase nunca, concordamos.

    A Netflix tem me impressionado. Primeiro foi o demolidor, agora é o Sense8.

  35. desculpe o spoiler! ou ses entenderam o final o will ficou invalido!??

  36. Só fiquei meio bolado pq geral fala em inglês? Entendo que a série quer mostrar tanto as diversidades culturais, então pq ninguém fala a sua propria língua? Daria uns 4, pra mim esse ponto for perdido por tal falha porém ela não perde o seu brilhantismo.

  37. Perguntei bem no dia que publicaram a crítica… Pelo que me lembro a série não tinha estreado ainda…

  38. estou assistindo,e pelo que já vi realmente impressiona com tantos locais,sentido,culturas e mas importante conteúdo que nos prende a cada minuto.Não sou de ficar na frente da tv,mas esta é a segunda série que eu vejo querendo sempre ver mais.parabéns pelo trabalho,e que a netflix continue trazendo boas artes par nossos olhos..

  39. UMA PERGUNTA VAI SAIR A TRILHA SONORA DA SÉRIE??? PORQUE ESTA MUITO BOA COMO O PRÓPRIA SÉRIE.

  40. Sinceramente, pior série que já vi na vida, tentei a cada episódio entendê-la, mas nada ficava claro na minha cabeça, óbvio que o contexto geral entendi, sensitivos que possuíam uma conexão e dividiam sensações, mas o núcleo do enredo ficou obscuro na minha mente. Logo pra mim foi uma série que deveria chamar-se “SemSentido” porque as coisas não fazem nenhum sentido mesmo do começo ao fim.

  41. Adorei a série, vi em poucos dias! Achei a proposta super interessante e os personagens são todos muito carismáticos, isso me pegou bastante. Demorei pra curtir The Walking Dead, por exemplo, porque odiava metade dos personagens que estavam na tela. A montagem é incrível, como comentado pelo site, e as cenas em que eles se ajudam são muito empolgantes! Para quem gosta do estilo drama/sci-fi, eu recomendo fortemente.

  42. Que? Melhor série da Netflix! Nem em sonho! Não dá pra comparar essa trama “meia boca” e apelativa e esteriótipos caricaturados repletos de apelação sexual com outras grandes produções da Netflix. Já assistiu House of Cards ou Narcos?

  43. E falei que era? Falei que era candidata ao posto. Relê ai faz favor.
    E mesmo se eu tivesse dito, seria a minha opinião e ngm tem relação alguma com isso.

  44. Concordo em número e grau contigo, sempre tem um anencéfalo que assistiu apenas a esta série “meia boca” e se empolgou ao máximo, a ponto de se vestir e identificar com esse roteiro tão pobre. Melhor da Netflix?… piada né? Não existe então House of Cards e Narcos…

  45. a pessoa vem e implica com um cometario teu de 4 meses atras ! bitch please

  46. kkkkkkk cultas palavras pra fechar um argumento inteligível!

  47. bitch please! há alguma norma de linha do tempo para ler comentários?

  48. eu acho! não é do meu costume sair brigando com pessoas por coisas que já passaram ;)) ainda mais assim, toda nervosa por nada , querendo discutir o gosto da pessoa kkkk serio mesmo ? bitch please

  49. kkkk, sou uma pessoa nervosa que argumentou e eu não vi contra argumento! li algum palavrão por aí que resume um pouco as conexões neurais para se livrar de um assunto! E, para defender o argumento dele vc implicou com uma resposta minha! Discutir coisas que já passaram não deve ser de importância mesmo né? o importante é discutir o atual, a “onda”, a moda…

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