quarta-feira, abril 10 2024

[com spoilers do episódio 5×03] O que este episódio trouxe de relevante ou interessante para a trama da 5ª temporada? Tirando o divertido conceito do iStake, a estaca ativada por um aplicativo da Autoridade, Whatever I Am, You Made Me foi mais um dos já clássicos episódios fillers de True Blood onde praticamente nada acontece. “Ah, mas não leve tão a sério, assim, True Blood é um guilty pleasure“. Ora, mas pra ser isso precisaria ser, no mínimo, “pleasure”. E não foi. A série passa mais tempo introduzindo suas tramas do que realmente desenvolvendo-as. Basta ver que há 3 capítulos Bill e Eric continuam no “cativeiro” do guardião e nem sequer saíram ainda para a amplamente anunciada caça à Russel Edgington (que sequer deu as caras). Aliás, toda a agenda do tal Roman já havia sido abordada no capítulo anterior (que foi bem melhor, diga-se), torando desnecessário repetir quais são os interesses dos populistas versus os sanguinistas. Outras histórias como a de Terry (ainda que desinteressantes) são simplesmente apresentadas e ignoradas e fico sem saber qual é o propósito de Jason e Jessica ou o da insuportável Tara vampira. E é curioso também notar como Sookie, a suposta protagonista da atração, fica sempre relegada à quinto plano, quando o papel de um protagonista é justamente o de conduzir ativamente a narrativa (isso ocorre nos livros também ou só no roteiro? Pergunto aos leitores de Charlaine Harris). Enfim, embora eu goste de True Blood, desde meados da 3ª temporada tenho muita dificuldade em relevar episódios ruins como este em virtude do que a série já foi um dia. E se até Alan Ball, o criador, está pulando fora do barco este ano, questiono-me se já não é a hora de também fazer o mesmo.

17 comments

  1. Fiz a besteira de ler os livros.A série está sem rumo, sem personalidade e Tara me parece a protagonista,ao invés da Soookie.

  2. Tá difícil de continuar a assistir. As personagens q Charlaine Harris criou não foram transportadas p/ as telas, infelizmente.

  3. Os livros da Charlaine Harris são contados em primeira pessoa, então – óbvio -, é tudo Sookie. O restante dos personagens só aparece se citados ou se fazem parte da trama do livro (o Eric, por exemplo, só criou total forma a partir do 4º livro, até então ele aparecia pouquíssimas vezes, só para sacanear e começar a mexer com a cabeça da pobre loirinha). O que se vê em True Blood é basicamente liberdade criativa ao extremo, pois muito do que ocorre não está nos livros – e sequer poderiam, pois afinal, não sabemos dos personagens se a Sookie não os encontra. O que Alan Ball e sua trupe fazem, no máximo, é “citar” uma coisa ou outra que tenha relação ou criar um personagem a partir de outros (como foi o caso do Franklin na terceira temporada).
    Em outras palavras, a essa altura do campeonato, a série da Charlaine é uma coisa, e True Blood é outra :)

  4. Achei esse episódio bem mais ou menos também… Fiquei com a sensação de que nada andou…

    A trama do Bill e do Eric ainda é a mais interessantes, e fiquei curiosa com a tal Salome e como que ela poderia ser uma “arma secreta” do Roman. No mais, achei divertido o Reverendo Newlin virar a nova Nan. E gostei das memórias da Pam.

    E o resto foi o resto… Nem o Jason e a Jessica ajudaram muito desta vez… E só uma pergunta, quem era aquele cara que a Jessica cheirou? Não me digam que são as fadas de novo!!! Afffff!!!!

    Ah, ainda tenho esperanças de que a Tara morra, mas não no episódio que vem pq é certo que a Pam vai lá salva-la (ainda mais por causa das lembranças dela do Eric).

  5. O episódio foi lento, e embora as cenas tenham parecido fillers, não foram (bom, pelo menos a maioria). Elas foram necessárias para as tramas se desenvolverem de forma coerente. Ora, a Tara não odiava vampiros? Então não deixa de ser coerente que agora ela esteja chateada com a Sookie e o Laffa por terem feito aquilo. Procurou o Sam que era a 3ª pessoa que ela mais confiava, coerente. Tentou se matar no final: coerente.
    Flashback de Pam aprendendo que as responsabilidades entre criador e cria são grandes, ao relacionar que a Pam acabou de se tornar uma criadora, logo, a cena também é coerente para o desenvolvimento do plot.
    Jason encontrando do nada a tal professora que deu início a vida sexual dele? Forçado, mas já que ele anda em análise sobre a vida dele, tornou essas cenas, também coerentes.
    Claro que um plot ou outro foi conduzido de forma arrastada, só enchendo linguiça mesmo… mas ainda acho que o episódio necessitava de um pouco dessa lentidão pra conectar os pontos necessários pra trama avançar freneticamente de novo… pra mim, fechou com saldo positivo! :)

  6. E o prêmio de cena aleatória da semana vai para: Hoyt no bar fantasiado de gotico querendo causar em Fangtasia. Pode até ter um desenvolvimento depois, mas ficou perdida no episódio…

  7. Mais um episódio bem chato. As únicas coisas que me chamaram atenção foram o reverendo de Nan e o lindo “fada” que a Jessica encontrou hehe

  8. Pela primeira vez concordo com você.
    Vejo TB por pura diversão sem esperar grandes coisas de roteiro.
    Não me incomodo do episódio ser um amotoado de cenas aleatórias desconexas, desde que sejam comicas, chocantes ou que traga novidades sobre os seres mitológicos.
    Mas esse não teve nada disso. Poderíamos pulá-lo pois, não faria falta nenhuma.
    Lembra um episodio da temporada passada que foi só a Sookie transando com o Erik.

  9. Ta realmente dificil continuar vendo True Blood… até a Jessica que é oq memotivava a continuar vendo ta ficando de lado… nao sei se termino essa bosta de temporada

  10. Com toda a certeza! Ela pode não ser a história principal da vez, mas como sempre, tah roubando a cena e prometendo cada vez mais!

  11. Com toda a certeza! Ela pode não ser a história principal da vez, mas como sempre, tah roubando a cena e prometendo cada vez mais!

  12. Acho que o maior erro de True Blood é personificar os ‘recursos’… Por exemplo o Andy, que é necessário na trama porque vez ou outra acontece algum crime na cidade e é preciso que alguma autoridade humana intervenha… até então, essa autoridade deveria ser apenas um ‘recurso’ do roteiro, que aparecesse só quando necessário, como aquele xerife velhinho que se aposentou nas primeiras temporadas, ou a mãe do Hoyt… mas decidiram transformar o Andy que é totalmente apático e alheio à trama principal em personagem, tornando necessário que ele tenha um plot em desenvolvimento assim como os demais personagens… um erro terrível, terrível…

  13. Tirando a parte do Hoyt, que ficou solta, eu gostei do episódio. Eu estava incomodada com o ritmo de True Blood antes. Estava rápido demais, os personagens entravam na história e morriam em dois episódios, sem dar tempo de conhecê-los direito. O Jason continuou se desenvolvendo, a Tara parece que está voltando a ter relevância (ela era ótima na 1ª temporada, depois estragaram, como bem lembrou outro comentário), a série está mais comedida e coerente. Há algum tempo que True Blood faz cenas que só servem para chocar, sem nenhum propósito relevante. O Jason sendo arranhado, mordido e estuprado pelos were… (tigres, panteras, que bicho era aquele mesmo?) só para receber o sangue da Jéssica foi uma decepção. Quem leu os livros sabe que a consequência é bem diferente (embora ele não tenha sido estuprado). Ele poderia ter sido atropelado, ter entrado em uma briga e ter sido espancado, sei lá. Depois daquilo tudo e a história dos weres acaba? Excesso de cenas de sexo desnecessárias, cabeça de vampira virada para trás… Parte da graça de True Blood é o sexo , a violência e alguma nojeira, mas isso acabou ficando mais importante que o roteiro e banalizou, nada mais choca. É tipo uma ressaca. Eles identificaram isso e estão tentando corrigir. Acho ótimo.
    Quanto à Sookie, eu assisti às duas últimas temporadas apesar dela. Ela costumava ser ingênua, mas não era estúpida, pelo contrário, tinha iniciativa e sabia quando falar e quando calar. Não era essa tonta que ao invés de dar um choque na bruxa possuída dá a mãozinha. O que foi aquilo!? Ela já conseguia usar esse poder quando se sente ameaçada. Incompreensível. O triângulo amoroso com os vampiros também já excedeu, Bill e Eric aceitarem se sacrificar para salvar a Sookie (sem garantia, aliás)? Assim é melhor ficar em quinto plano.

  14. É exatamente o que eu penso! A série era muito melhor quando esses personagens secundários eram apenas “elenco de apoio”. Agora todo mundo tem seu próprio plot, tá uma merda, uma cena mais desinteressante que a outra.

  15. Agora o Hoyt também tah nessa situação… Depois de terminar com a Jessica e desfazer a amizade com o Jason, ele não tem mais função na trama, mas pelo jeito vão continuar mantendo ele, dando pra ele tramas estúpidas e aleatórias…

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