quinta-feira, março 28 2024

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Assistir a séries é um vício que começa bem antes da vida adulta. Pelo contrário, pra quem viveu sua infância/adolescência entre o fim dos anos 80 e meados dos anos 90 (e não dispunha de TV a cabo), as manhãs de sábado e domingo no SBT e as tardes da Globo eram os momentos mais aguardados da semana só para acompanhar o próximo episódio da nossa série preferida. Portanto, nós do Ligado em Série elencamos aqui algumas séries inesquecíveis que marcaram a infância de muita gente.

The Wonder Years (Anos Incríveis)

The Wonder Years

A infância de Kevin Arnold, com suas conquistas e frustrações típicas da idade, encontraram reflexo na vida de milhares de jovens que assistiam à série, talvez sendo o grande diferencial que a tornou um sucesso na época de sua exibição (entre 1988 e 1993). Desde sua amizade com o nerd e desajeitado Paul até suas idas e vidas com Winnie, o roteiro conseguia acertar em cheio nas dúvidas que permeiam a mente de um garoto de 12 anos sem soar piegas, como o medo de ser rejeitado por alguma garota ou se seus pais irão lhe deserdar se você for mal na prova de Cálculo. Contando com uma trilha sonora recheada de clássicos dos anos 60 e 70, o tema de abertura “With a Little Help from my Friends”, regravação de Joe Cocker de um clássico dos Beatles, virou marca registrada da série.

Full House (Três é Demais)

Full House

A comédia estrelada por John Stamos e Bob Saget estreou na rede americana ABC e logo alcançou um sucesso estrondoso graças, em parte, ao apelo infantil que as gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen atribuíam à série. Exibida por aqui inicialmente pelo programa TV Colosso, da Rede Globo, e posteriormente pelo SBT, era uma das séries que nos fazia acordar bem cedo no domingo para não perder nem um minuto.

Punk Brewster (Punky, a Levada da Breca)

Punky Brewster

Quando acabava Full House não podíamos sair do sofá, porque era hora de começar Punk Brewster. A história da garota abandonada pelos pais e posteriormente adotada pelo vizinho do apartamento para o qual se mudara clandestinamente com seu cachorro Pinky se transformou em um sucesso estrondoso na época de sua exibição  na rede NBC, em meados dos anos 80, dando origem a vários produtos derivados, como bonecas, roupas e brinquedos, além de um desenho animado. Pautada na comédia familiar, eventualmente o roteiro dava lugar a uma narrativa mais séria, quando o foco caía sobre a tristeza de Punky por ter sido abandonada pelos pais, o que rendia vários momentos “lágrimas-nos-olhos” em diálogos que a garota travava com Arthur, seu pai adotivo.

Blossom

Blossom

Fechando a trinca de séries imperdíveis das manhãs de domingo do SBT, Blossom trazia a personagem-título como uma garota de 15 anos abandonada pela mãe e sendo criada pelo pai junto com dois irmãos mais velhos. Ganhando a simpatia do público, que torcia para que Blossom conseguisse realizar seu sonho de ir a Paris, onde ela achava que sua mãe estava, a série fez mais sucesso por aqui do que nos EUA. O seriado também se mostrou inovador em seu roteiro, colocando na boca dos personagens diversas tiradas envolvendo a cultura pop, o que familiarizava o espectador ainda mais com o que via na tela. A produção foi encerrada em 1995 após 5 temporadas.

Alf

Alf

A segunda série de maior audiência da história da TV norte-americana (atrás apenas de Friends), estreou na NBC em 1986 impulsionada pelo sucesso do então recente filme E.T., de Steven Spielberg. A série contava a história de Gordon Shumway, um alienígena que, ao sofrer um acidente com sua nave vai parar no quintal da casa de uma família americana que o mantém escondido no porão enquanto ele reconstrói seu meio de voltar para casa. Batizado por Brian carinhosamente de Alf (um acrônimo para “Alien Life Form” que, em tradução literal seria “Forma de Vida Extraterrestre”), o visitante aos poucos vira parte integrante do cotidiano da família, que passa a desenvolver uma relação de afeto recíproco. Irônico ao extremo, Alf por diversas vezes se metia em apuros para manter seu anonimato para os vizinhos e os militares. A série durou 4 temporadas e terminou precocemente em seu auge devido ao falecimento de Paul Fusco, diretor de controle de marionetes, e que dava vida ao personagem principal.

Dinossaurs (Família Dinossauro)

Família Dinossauro

Uma sátira do estilo convencional das famílias de classe média americanas, a série Dinossaurs estreou na ABC em 1991 apresentando a família Sinclair (ou Silva Sauro, como ficou conhecida por aqui). Se passando num mundo ainda dominado pelos dinossauros, em que os humanos são selvagens e expostos em zoológicos, a série tomava conta da grade vespertina da Globo nos anos 90 e popularizou o grudento bordão “não é a mamãe!”, proferido à exaustão por Baby, a criança da família. Apesar de ser uma comédia, o seu fim nada teve de engraçado: um meteoro atinge a Terra e elimina todos os dinossauros, dando início a era em que os humanos dominam.

Confissões de Adolescente

Confissões de Adolescente

Em 1994 a TV Cultura estreou em sua grade de programação aquela que é uma das séries mais lembradas pelas adolescentes da época. Ambientada no Rio de Janeiro, a série trazia a história de quatro irmãs (Diana, Bárbara, Natália e Carol) que moram com o pai, Paulo, que precisa aprender a lidar com os conflitos e as dúvidas típicas da idade em que suas filhas se encontram. Dirigida por Daniel Filho, a série virou filme em 2014.

Mundo da Lua

Mundo da Lua

“Alô, alô! Planeta Terra chamando! Esta é mais uma edição do diário de bordo de Lucas Silva e Silva, falando diretamente do mundo da Lua, onde tudo pode acontecer…”. Se você conseguiu ler a frase acima sem ouvir a voz de Lucas em sua cabeça, sua infância poderia ter sido melhor. A série, exibida pela TV Cultura entre 1991 e 1992 e até hoje um dos maiores sucessos do canal, girava em torno do garoto Lucas, que após ganhar um rádio-gravador de seu avô, usava o objeto para inventar histórias sobre como ele achava/queria que as coisas deveriam acontecer. Contando em seu elenco com Antônio Fagundes e Gianfrancesco Guarnieri, a série que marcou época é reprisada atualmente pelo canal a cabo Rá Tim Bum.

Sabrina, the Teenage Witch

sabrinaa

A série da aprendiz de feiticeira não podia faltar na nossa lista. Criada pelas tias Hilda e Zelda e sempre sendo aconselhada pelo gato Salém, Sabrina precisava aprender a controlar seus poderes ao mesmo tempo em que se desdobrava para esconder seu segredo dos amigos que estudavam junto com ela no colégio Westbridge High School. A série fez tanto sucesso que gerou dois filmes após seu término, com locações em Roma e na Austrália!

E então, esquecemos alguma série querida sua? Escreva nos comentários!

14 comments

  1. Eu me lembro com muitas saudades das séres “O primo Cruzado”, “O poderoso Benson”, e “O homem de seis milhões de dólare”. Os dois primeiros eram muito engraçados.

  2. O grande Pai, serie do SBT, elenco brasileiro. Pai solteiro, 3 filhas e um cachorro.

  3. Faltou As Patricinhas de Beverly Hills e Popularidade (acho que sigo um certo padrão, kkk)

  4. CHiPs (sobre uma dupla de Policiais Rodoviários da Califórnia). Na terceira série, quebrei a perna brincando no parquinho do Horto Florestal de Assis (SP) durante uma excursão da minha escola (eu morava na vizinha Cândido Mota) e durante o período em que fiquei engessado um dos meus passatempos era acompanhar essa série, estrelada por Larry Wilcox (Jonathan “Jon” Baker) e Eric Estrada (Frank “Ponch” Poncherello). Isso e o programa do Topo Giggio.

  5. Eu também gostava muito das séries que passavam antes no fim de tarde da Globo, antes da éstreia da Malhação há trocentos anos atrás. Tinha O Primo Cruzado, A Super Vicky, As Super Gatas (com as velhinhas), Caras e Caretas (com o Michael J. Fox, que ele estava filmando na epoca do primeiro De Volta Para o Futuro). Anjos da Lei também era muito bom. Não assisti aos filmes novos baseados na série, porque devem ter mexido muito e deve ter ficado uma m****.

  6. vcs sao muito jovens , que tal tunel do tempo ,feiticeira , casal 20 , as panteras e outras ,,,

  7. Parker Lewis Can’t Lose. Passava na Record nos anos 90.

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