quinta-feira, março 28 2024

whitehouse

Making a Murderer foi uma resposta direta da Netflix para o documentário The Jinx. Ao colocá-lo em seu serviço de streaming para o mundo ver, o objetivo da gigante de Los Feliz não era apenas levar a público o caso de Steven Avery e Brendan Dassey, mas também de causar, com a docussérie, algum tipo impacto real, da mesma forma que o documentário da HBO fez no caso Robert Durst.

E eles conseguiram.


Leia: Making a Murderer, a barbaridade jurídica que revolta


Menos de um mês após a série ter sido colocada no ar, milhares de pessoas assinaram uma petição dirigida à Casa Branca, exigindo que o presidente Barack Obama oferecesse o perdão presidencial aos acusados em vista do conteúdo apresentado no programa, onde eles aparentemente foram vítimas de uma conspiração e enquadramento policial.

obamaavery

Agora à noite, o órgão máximo do poder executivo dos EUA emitiu um comunicado oficial em resposta à petição e ao caso apresentado em Making a Murderer. Eis o que diz:

“Como Steven Avery e Brendan Dassey são ambos prisioneiros estaduais, o Presidente não pode conceder o perdão executivo a eles. Tal concessão, neste caso, precisaria ser expedida em nível estadual pelas autoridades competentes.”

O comunicado segue, indicando ciência de que o caso foi sim tratado com algum tipo de injustiça (ou estou lendo algo a mais ai?). Vejam:

“Enquanto este caso está fora da jurisdição desta Administração, o Presidente Obama segue comprometido em restaurar o senso de justiça no coração de nosso sistema legal. Foi por isso que ele declarou 184 comutações de pena no total – mais do que os últimos cinco presidentes fizeram juntos – e emitiu 66 perdões presidenciais durante seu mandato.”

A bola agora, então, está nas mãos do governador do estado de Wisconsin, onde se localiza o tenebroso condado de Manitowoc.

13 comments

  1. Não estou desacreditando o que você está escrevendo e citando em seu post, mas recomendo que você cite as fontes de seu trabalho! Irei pesquisar para saber se isso é verdade!

  2. Existe algo chamado COMUNICADO OFICIAL, que é a emissão de uma declaração por um órgão ou entidade. Essa é a fonte. O COMUNICADO OFICIAL da Casa Branca, cuja íntegra a imprensa recebeu. Prazer, nós somos da imprensa.

    Já que você está duvidando de nossa credibilidade construída em mais de 10 anos, aqui vai o endereço da Casa Branca caso você queira ir lá conferir se reproduzimos o comunicado OFICIAL de forma correta:

    The White House
    1600, Pensylvannia Ave
    Washington, District of Columbia
    United States of America

  3. Que é isso jovem, pra quê essa arrogância. Geralmente quando lemos matérias em qualquer portal de notícias, sites e blogs, até dos mais vagabundos, vemos ao final do post, links para as fontes da matéria. Agora se vocês são os DIFERENTÕES VANGUARDISTAS, OS MAGNÍFICOS, e tem muita credibilidade e não precisam citar links para que os leitores se aprofundem no assunto, tudo bem! Me desculpem por não conhecer a fama do site de vocês, que já tem mais de 10 anos, e eu como fã de série nunca ouvi falar! eu devo ser muito alienado mesmo!

  4. Acho que você não entendeu. Não utilizamos outro site pra essa notícia.

    A informação veio de um comunicado da assessoria de imprensa da Casa Branca. Essa é a fonte e ela está indicada na matéria.

    Nem tudo é copiado de outro lugar. Existe apuração, press releases, fontes fora da Internet. É o basilar do jornalismo. Nem tudo é link.

    Agora caso ainda esteja na dúvida e queira checar a informação, cheque e depois volte aqui e diga se encontrou algo errado com a nota.

  5. Minha nossa. As pessoas têm obrigação de conhecer o site profundamente, investigar sua credibilidade, buscar outras fontes, fazer pesquisas para descobrir jargões jornalísticos e só depois descobrir se a notícia veiculada é ou não verossímil? Ou aquele que informa pode, gentil e respeitosamente, tirar as dúvidas dos seus leitores? Eu disse GENTIL. Para um veículo tão cheio de credibilidade, me espanta a resposta reativa a uma simples sugestão/recomendação. Credo!

  6. Realmente foi desproporcional a resposta do site… Pelo visto, se acham mais do que são… Lamentável… Algumas notícias são interessantes.

  7. Nayara, quando você tiver seu trabalho injustamente questionado, quero ver a sua resposta. Levamos isso aqui muito a sério pra ser desmerecido da forma que foi.

  8. acho que o final “irei pesquisar para saber se isso é verdade” coloca em xeque a matéria sim. Foi desnecessário. Poderia apenas pedir para colocar a fonte.
    Imagina se eu falo algo pra alguém e essa pessoa diz: quem falou? vou perguntar pra ver se isso é verdade (ou poderia mudar para “saber se vc tá mentindo”). Talvez apenas forma errada de falar, mas ficou estranho.

  9. Ok, o @ThyagoOliveira se expressou mal no final do comentário. Mas um site como o @ligadoemserie tem que ter jogo de cintura e saber lidar com o público sim, e não responder com arrogância. Dá pra se defender de uma ofensa sem precisar ser deselegante. Isso envolve inclusive a responsabilidade com seus anunciantes. Mesmo que tenha razão, a resposta do moderador pareceu diálogo de adolescente.

  10. Pois é. E insinuar que a matéria tenha sido colhida diretamente na Casa Branca é fazer muito pouco da inteligência do leitor. Se a Casa Branca emitiu essa nota, obviamente ela foi encontrada pelo site na internet e não pega no portão da Casa Branca, na Pensylvania St.

  11. Acho que talvez o Thyago tenha usado palavras desnecessárias, mas também creio que saber a fonte é um direito de todos, principalmente em um país onde a internet contém tantas informações falsas. Se o Ligados em Série realmente recebeu a informação da própria White House não é preciso citar a fonte, mas se foi de outra pessoa ou site é no mínimo ético informar de onde veio a informação até por uma questão de direitos autorais. Acho que jornalistas sabem disso. Enfim, acho que o Thyago foi realmente um pouco mal-educado na pergunta, mas o site foi extremamente arrogante. Isso é fato!!!

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