quarta-feira, abril 24 2024

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Seis bilhões de dólares. Essa é a quantia que a rede mundial de TV Netflix promete gastar ao longo de 2016 com a produção de conteúdo original. Foi o que disse o principal executivo da empresa, Ted Sarandos, durante o painel de imprensa da Associação de Críticos de Televisão realizado neste último final de semana. Além do impressionante valor revelado que proporcionará mais de 600 horas de conteúdo inédito (com séries, filmes, documentários e especiais), Sarandos deu um recado para a concorrência:

“Estamos liderando uma empresa global, uma que não é facilmente comparável tanto no modelo de negócio quanto em sua cultura… Nós não estamos tentando seduzir anunciantes, simplesmente porque não queremos atingir apenas uma faixa demográfica específica de público.”

A declaração do executivo, surge como um tapa com luva de pelica dado poucos dias depois da NBC ter divulgado medições internas que supostamente indicariam os números de audiência das produções da Netflix e da Amazon, numa clara tentativa de mostrar que os serviços de streaming não representariam ameaça ao modelo tradicional de negócio das redes de TV. Agora, se não ameaçam, fica a pergunta: por que será que todas as redes agora contam com plataformas on demand que reproduzem o conteúdo exibido na forma tradicional?

Além disso, se a Netflix resolver entrar no ramo de transmissões ao vivo, como já foi cogitado no mesmo evento, a coisa ficará ainda mais complicada para o modelo tradicional.

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